sábado, 22 de abril de 2017

Vídeo com Exemplos de Ambiguidade.

 

Vídeo com Exemplos de Ambiguidade.





Ambiguidade Problemática

Ambiguidade Problemática:


A ambiguidade é vista como um problema quando não é intencional e causa problemas de compreensão.




Exemplos:

"Pessoas que fazem exercícios frequentemente apresentam uma boa saúde.".
(A palavra “frequentemente” refere-se à prática de exercícios ou a apresentar uma boa saúde?).

   "O rapaz levou a namorada à sua casa.".
    (Para qual casa eles foram? A da namorada ou do rapaz?).

Ambiguidade Estilística

Ambiguidade Estilística:



A função da ambiguidade é sugerir significados diversos para uma mesma mensagem. É uma figura de palavra e de construção. Embora funcione como recurso estilístico (quando há a intenção de haver ambiguidade), a ambiguidade também pode ser um vício de linguagem, que decorre da má colocação da palavra na frase. Nesse caso, compromete o significado da frase.





Exemplos:

"Maria comeu um doce e sua irmã também.". 
(Maria comeu um doce, e sua irmã também).

"Mataram o porco do meu tio.". 
(Mataram o porco que era do meu tio).

"O guarda deteve o suspeito em sua casa.".
 (Na casa de quem: do guarda ou do suspeito?).

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Ambiguidade. Ambiguidade Lexical e Estrutural.

Ambiguidade


Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo,ou seja,aquilo que pode ter mais do que um sentido ou um significado.
A ambiguidade pode apresentar a sensação da indecisão,hesitação,imprecisão,incerteza e indeterminação.







A Ambiguidade pode estar em palavras,frases,expressões ou sentenças completas.É bastante aplicável em textos de teor literário poético ou humorístico, mas deve ser evitado em textos científicos ou jornalísticos,por exemplo.
Ambiguidade é também um substantivo que nomeia a falta de clareza em uma expressão. Exemplo:''Pedro disse ao amigo que havia chegado''.(Quem havia chegado? Pedro ou o amigo?).




Ambiguidade Lexical e Estrutural


Uma expressão texto ambíguo pode se apresentar de duas formas:ambiguidade estrutural e ambiguidade estrutural.
A estrutural provoca ambiguidade por causa da posição de palavras em um enunciado,gerando uma má compreensão do seu significado.
Exemplo: ''O celular se tornou um grande aliado do homem,mas esse nem sempre realize todas as suas tarefas''.
As palavras ''esse'' e ''suas'' podem se referir tanto ao celular,quanto ao homem,dificultando a direta interpretação da frase e causando ambiguidade.
A Lexical é quando uma determinada palavra assume dois ou mais significados como acontece com a polissemia,por exemplo.
Exemplo:''O rapaz pediu um prato ao garçom''.
No exemplo acima, a palavra ''prato''pode se referir ao objeto onde se coloca a comida ou á um tipo de refeição.







quinta-feira, 20 de abril de 2017

Tipologia Textual:Tipos e Gêneros

Tipologia Textual:Tipos e Gêneros


Tipologia Textual

1. Narração

Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.


2. Descrição

Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.



3. Dissertação

Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.


4. Injunção / Instrucional


Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).


5. Predição

Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas.


Dialogal / Conversacional

Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc.



Gêneros Textuais


Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características.






Gêneros Literários

· Gênero Narrativo:

Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o que? quando? onde? por quê?


Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.

Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele.É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.

Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.


Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; 

Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.


Crônica
: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.. 


Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos.


Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo:Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.



· Gênero Dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas.

Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.


Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o engano.


Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.


Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.


Poesia de cordel:
texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.


Gêneros Líricos   


É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.
  

Pressuposto e Subentendido

Pressuposto e Subentendido



São informações implícitas num texto, não expressas formalmente, apenas sugeridas por marcas linguísticas ou pelo contexto. Cabe ao leitor, numa leitura proficiente, ir além da informação que se encontra explícita, identificando e compreendendo as informações implícitas, ou seja, lendo nas entrelinhas.
Os pressupostos são de mais fácil identificação, estando sugeridos no texto. Os subentendidos são deduzidos pelo leitor, sendo da sua responsabilidade.

Exemplos:

- Heloísa está cansada de ser professora.

Pressuposto: Heloísa é professora.
Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina.
- Infelizmente, meu marido continua trabalhando fora do país.
Pressuposto: O marido está trabalhando fora do país e a mulher não está satisfeita com essa situação.
Subentendido: Talvez por ter melhor salário fora do país ou por não encontrar trabalho no seu país.

Pressuposto

Os pressupostos são informações implícitas adicionais, facilmente compreendidas devido a palavras ou expressões presentes na frase que permitem ao leitor compreender essa informação implícita. O enunciado depende dessa pressuposição para que faça sentido. Assim, o pressuposto é verdadeiro e irrefutável.


Exemplo de Pressupostos:

- Decidi deixar de comer carne.
Pressuposto: A pessoa comia carne antes.



Subentendido


Os subentendidos são insinuações, informações escondidas, dependentes da interpretação do leitor. Não possuem marca linguística, sendo deduzidos através do contexto comunicacional e do conhecimento que os destinatários têm do mundo. Podem ser ou não verdadeiros e podem ser facilmente negados, visto serem unicamente da responsabilidade de quem interpreta a frase.


Exemplo de Subentendido:

- Quando sair de casa, não se esqueça de levar um casaco.
Subentendido: Está frio lá fora.



Implícito

Implícito




Implícito, do latim implicĭtus, é algo que está incluído noutra coisa sem que esta o indique ou manifeste de maneira direta. O termo é o antônimo de explícito, que se refere àquilo que expressa clara e determinadamente uma coisa.

Existem diversas  maneiras de recorrer a um discurso implícito, expressando coisas de forma indireta. Se um homem disser “Estas calças têm um aspecto horrível. Seria incapaz de as usar!”, está a fazer uma crítica explícita. No entanto, se comentar “Não desgosto destas calças, mas acho que já vi outras que me assentam melhor, está a deslizar uma crítica subtil e implícita sobre o produto.

Exemplos:
“O discurso da presidente deixou entrever uma crítica implícita aos economistas”.
 “Sinto que as tuas palavras incluem um aborrecimento implícito, ainda que não o queiras reconhecer”.
 “A obrigação está implícita no acordo, mesmo que não faça parte do contrato”.








Vídeo com Exemplos de Ambiguidade.

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